Citações.






Recados de Bem Vindos





















“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”.

Paulo Freire

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ATIV. I C, Módulo 3.







Resultados das ações exploradas em ATIV. I C, Módulo 3.

Atividade I “C”.

As atividades foram realizada com 22 alunos do 1º ano Ensino Fundamental, faixa etária 6 e sete anos, Escola Municipal Selvino Damian Preve. As atividades propostas foram: jogo da memória, tux paint.
Os alunos desenharam no tux paint, sobre o tema desenvolvido que era sobre a Festa Junina devido estarmos no mês de junho e jogaram o joguinho da memória on line foi valioso .
As atividades propostas foram realizadas no laboratório de informática da escola. Os alunos demonstraram um ótimo interesse e desempenho nas atividades proposta.
O objetivo da atividade concentração, memorização, percepção e criatividade .
Assim continuaremos utilizando as tecnologias em sala onde temos um ótimo nivel de aprendizagem e interesse dos educando. Visando sempre a integração da tecnologia no cotidiano dos mesmos que se faz necessário devido nossa escola ter sido contemplada com o UCA e para seu próprio interesse futuramente.

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia do Professor, como surgiu.

Como surgiu
A maioria das pessoas não sabem como surgiu o dia do professor, mas foi a partir de um decreto baixado por D. Pedro I, estipulando o Ensino Elementar no Brasil, e o decreto foi assim “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras” esse decreto tinha muitas outras coisas a serem cumpridas, mas infelizmente nada foi feito. Mas em 1947, 120 anos após o decreto que foi ocorrer a primeira comemoração alusiva ao dia do professor. Com o longo período letivo que ia de primeiro de junho até 15 de dezembro e apenas 10 dias de férias fez com que 4 professores resolvessem fazer um dia de parada para evitar a estafa o cansaço e para poder analisar como seria o restante do ano. Foi então que o professor Salomão Becker sugeriu o dia 15 de outubro para esse encontro, foi assim que a idéia foi lançada para ser implantada em todo o Brasil.


Problemas
Hoje em dia os professores estão perdendo o seu valor moral perante a sociedade, pois o mestre não é mais reverenciado como á uns anos atrás. A falta de respeito e o reconhecimento por parte dos alunos e do governo esta transformando o país. O professor dedica anos de sua vida preparando-se para entrar no mercado de trabalho e poder trabalhar e passar para o aluno o melhor conhecimento possível, mas infelizmente seu esforço não é reconhecido e acaba sofrendo, não só pelo reconhecimento humano, mas pelo reconhecimento profissional e financeiro, sem o incentivo do governo. Essa é a triste realidade do perfil do professores no Brasil, temos que mudar.

Pontos positivos
A única alegria que um professor tem é de saber que está contribuindo para a educação das crianças e formar adultos capazes de exercer sua profissão com a certeza de que a sua alfabetização foi concluída graças ao esforço e competência do professor. Podemos afirmar que nos dias atuais com a desvalorização do educador, não sobram muitos pontos positivos para comemorar nesse dia do professor, o que é realmente uma lástima para o país que atravessa a pior crise em relação á educação, com um índice muito grande de analfabetismo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Desfile Civico

O Desfile Cívico realizado no dia 7 de setembro do ano de 2011, Escola Municipal Selvino Damian Preve, que abrangeu vários temas alguns deles foram: Programa Alfa e Beto, UCA: Um computador por aluno, União Faz a Vida em parceria Sicred entre outros temas que foram apresentados para a sociedade Carmense. Contamos tambem com a participação de Fanfarras de nossa região e a nossa Fanfarra Municipal que fez uma brilhante apresentação.





Professoras do Programa de Alfabetização , Alfa e Beto: Catarina, Maura,Sonia,Quésia e Antonia.
O Tema do Programa Aprender a ler e ler para Aprender, este é nosso principal objetivo.
Eu profª Antonia e algumas alunas e na minha frente minha filha Evelyn Marcela caracterizada de india.

sábado, 3 de setembro de 2011

Hino Nacional Brasileiro em Libras

"Curso de Libras ."

Equipe de Professores e outros funcionários da Educação da Escola Municipal Selvino Damian Preve, que estão participando da Formação Continuada "Curso de Libras", com a Professora Doutora Jaqueline.

Alguns links para o aprendizado e entendimento da LiBras.

Instituto Nacional de Educação de Surdos

Libras é legal

Curso de Licenciatura em Libras – Universidade Federal de Santa Catarina

NAI – Núcleo de apoio à inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais.

Alfabeto Libras

Portal de Libras – Senai

Dicionário de Libras – Com vídeos e sistema de busca por assunto e por posição das mãos.

Libras.org.br – Portal oficial do Libras

Dicionário Libras

Alfabetização Método Fonico.

O Programa Alfa e Beto, Programa de Alfabetização implantado na Escola Municipal Selvino Damian Preve - Santa Carmem -MT, desde 2006. Onde eu atuo como professora no programa desde o inicio, e vem mostrando ótimos resultados.

O método fônico é um método de alfabetização que dá ênfase ao ensino dos sons das letras, partindo das correspondências, sons-letras, mais simples para as mais complexas e depois a combiná-las. Permitindo dessa forma que se consiga ler toda e qualquer palavra. Nasceu como uma crítica ao método da soletração ou alfabético sendo, indicado para crianças mais jovens e recomendado ser introduzido logo no início da alfabetização.(FEITELSON, 1988)

Por exemplo, ao se ensinar os fonemas /u/ /a/ /o/ /t/ e /p/, usando um alfabeto móvel as crianças podem formar palavras como: pata, pato, tato, tatu, tapa, topo, etc; depois disso elas são incentivadas a pronunciar o som de cada letra uma por uma e em seguida combina-os para gerar a pronúncia da palavra.

Assim a criança constrói a pronuncia por si própria. Muitas das correspondências som-letra, incluindo consoantes e vogais e dígrafos, podem ser ensinados num espaço de poucos meses(de quatro a seis meses), logo no início do seu primeiro ano letivo. Isso significa que as crianças poderão ler muitas das palavras desconhecidas que elas mesmas encontram nos textos, sem o auxilio do professor para tal. Os especialistas dizem que este método alfabetiza crianças, em média, no período de quatro a seis meses. Este é o método mais recomendado nas diretrizes curriculares de países que utilizam a linguagem alfabética, como: Estados Unidos, Inglaterra, França e Dinamarca.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o#M.C3.A9todo_F.C3.B4nico
http://www.alfaebeto.com.br/

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dez dicas para ensinar seus filhos a (gostarem de) ler

1. Escolha uma hora bem calma
Com as crianças, nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.
2. Faça da leitura um prazer
A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.
3. Mantenha o fluxo
Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para autocorreção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras.
4. Seja positivo
Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc.
5. Sucesso é a chave
Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura. Então dê prioridade a livros de acordo com a faixa etária de seu filho.
• Livros para crianças de 2 anos
6. Visite a Biblioteca
Encorage seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa.
7. Pratique regularmente
Tente ler com seu filho todos os dias da semana. Pouco, mas frequentemente é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.
8. Converse com o pimpolho
Provalvemente seu filho tem um dia de leitura na escola (Se não tem, vá lá e faça com que tenha, ora). Sempre converse com ele e faça comentários positivos. Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura.
9. Fale sobre os livros
Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.
10. Varie sempre
Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges).
http://www.lendo.org/dicas-para-incentivar-a-leitura-nas-criancas/

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Lembrancinha para o Dia dos Pais.

Este chaveirinho lembrancinha para o Dia dos Pais, foi confeccionada pelas Professoras Catarina, Antonia, Quésia, do 1º ano do Programa Alfa e Beto Ensino Fundamental e com a cooperação das nossas colegas Inês e Lurdinha, desde já agradeçemos a sua colaboração.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

25 MANEIRAS PARA CONQUISTAR OS ALUNOS

25 MANEIRAS PARA CONQUISTAR OS ALUNOS


De acordo com uma pesquisa, apenas um a cada quatro alunos do 6º. ano ao ensino médio dizem que as suas escolas oferecem um ambiente acolhedor. Esta constatação é surpreendente !!!

Como podemos inspirar os alunos a mostrar empatia uns pelos outros, se nós falhamos em mostrar isso em nós.

Na verdade, nós nos importamos muito, porém nosso foco está centrado apenas no desenvolvimento acadêmico e acabamos por ignorar os pequenos gestos que demonstram carinho.

Interessante dizer que, o menor caminho para o sucesso acadêmico de muitos alunos é através dos seus corações. Eles não se importam com quanto nós sabemos, o que eles querem saber é o quanto nós nos importamos.

Aqui vão 25 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall da Fama junto aos Alunos, Pais e Direção da Escola.
1. Aprenda o nome dos seus alunos
2. Lembre a data de aniversário deles
3. Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
4. Olhe nos olhos quando conversar com eles
5. Ria junto com eles
6. Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
7. Encoraje-os a pensar grande
8. Incentive-os a persistirem e celebre os resultados
9. Compartilhe do entusiasmo deles
10. Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete
11. Ajude-os a tornarem-se experts em algo
12. Elogie mais e critique menos
13. Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem
14. Respeite-os sempre
15. Esteja sempre disponível para ouví-los
16. Apareça nos eventos que eles realizarem
17. Encontre interesses em comum
18. Desculpe-se quando fizer algo errado
19. Ouça a música favorita deles com eles
20. Acene e sorria quando estiver longe
21. Agradeça-os
22. Deixe claro o que você gosta neles
23. Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los
24. Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso
25. Dê-lhes sua atenção individual
Professor, esses 25 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral.

Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES

Ativ. 1 B .Registro no blog. As idéias discutidas entre os grupos de professores nos Bloggers.



Essa foto é do grupo participante dos estudos realizado na Escola, em relação aos bloggers sendo um diário eletronico de acesso rápido, onde visa expor pensamentos, idéias, emoções e relatos de pessoas participantes, assim construíndo uma interação social e um ambiente de troca de aprendizagem, conhecimento e cada participante pode expor e compartilhar informações para o coletivo de uma maneira educativa e inteligente.


Professoras: Elizete, Sonia, Quesia, Leocádia, Antonia, Maura, Maria Alice e Clelia.


"Educar é semear com sabedoria e colher com paciência''.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS NOS NÍVEIS DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA .

(http://www.centrorefeducacional.com.br, acessado em 22/01/2009)



COMO IDENTIFICAR OS NÍVEIS DE APRENDIZAGEM EM QUE SE ENCONTRAM OS NOSSOS ALUNOS, DENTRO DE UMA PERSPECTIVA SÓCIO-CONSTRUTIVISTA?

A caracterização de cada nível não é estanque, podendo a criança estar numa determinada hipótese e mesclar conceitos do nível anterior. Tal “regressão temporária” demonstra que sua hipótese ainda não está adequada a seus conceitos.

Emília Ferreiro e Ana Teberosck, para detectar o nível de conceitualização da criança, sugerem um ditado individual de quatro palavras, evitando ditar o monossílabo em primeiro lugar, (monossílaba, dissílaba, trissílaba, polissílaba) e uma frase. Em seguida, pedirá à criança para “ler” o que escreveu, com a finalidade de entender como ela “lê”.

Nas características e desafio dos níveis no processo de alfabetização, as autoras colocam que, em cada nível, a criança elabora suposições a respeito dos processos de construção da leitura e escrita, baseando-se na compreensão que possui desses processos.

Dessa forma, a mudança de um nível para outro só ocorrerá quando se deparar com questões que o nível em que se encontra não puder explicar: elaborará novas suposições e novas questões e assim sucessivamente. Em decorrência, pode-se dizer que o processo de assimilação de conceitos é gradativo, o que não exclui “idas e vindas” entre os níveis.

1. Nível 1 - Hipótese Pré- Silábica - Intermediário I
A criança:


Não estabelece vínculo entre a fala e a escrita;
Supõe que a escrita é outra forma de desenhar ou de representar coisas e usa desenhos, garatujas e rabiscos para escrever;
Demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes;
Supõe que a escrita representa o nome dos objetos e não os objetos;coisas grandes devem ter nomes grandes, coisa pequenas devem ter nomes pequenos;
Usa letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra;
Pode conhecer ou não os sons de algumas letras ou de todas elas;
Faz registros diferentes entre palavras modificando a quantidade e a posição e fazendo variações nos caracteres;
Caracteriza uma palavra com uma letra inicial;
Tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis escrever;
Supõe que para algo poder ser lido precisa ter no mínimo de duas a quatro grafias, geralmente três (hipóteses da quantidade mínima de caracteres);
Supõe que para algo poder ser lido precisa ter grafias variadas (hipótese da variedade de caracteres).
* Desafio: Qual é o significado dos sinais escritos?


2. Nível 2 – Hipótese Pré- Silábica - Intermediário II

A criança:

Começa a ter consciência de que existe alguma relação entre a pronúncia e a escrita;
Começa a desvincular a escrita das imagens e números das letras;
Só demonstra estabilidade ao escrever seu nome ou palavras que teve oportunidade e interesse de gravar. Esta estabilidade independe da estruturação do sistema de escrita;
Conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.
* Desafio: Como resolver a hipótese de que a escrita se vincula com a pronúncia das partes da palavra?


3. Nível 3- Hipótese Silábica


A criança:

Já supõe que a escrita representa a fala;
Tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
Pode ter adquirido, ou não, a compreensão do valor sonoro convencional das letras;
Já supõe que a menor unidade da língua seja a sílaba;
Supõe que deve escrever tantos sinais quantas forem às vezes que mexe a boca, ou seja, para cada sílaba oral corresponde uma letra ou um sinal;
Em frases, pode escrever uma letra para cada palavra.
* Desafio: Como compatibilizar, na escrita ou na leitura das palavras monossílabas e dissílabas, a idéia de quantidade mínima e de variedade de caracteres, se ela supõe que as palavras podem ser escritas com uma ou com duas letras? E também:
- Ao ler as palavras que escreveu, o que fazer com as letras que sobraram no meio das palavras (almofada) ou no final (as sobrantes)?
- Se coisas diferentes devem ser escritas de maneira diferente, como organizar as letras na palavra?


4. Nível 4- Hipótese Silábico- Alfabética

A criança:

Inicia a superação da hipótese silábica;
Compreende que a escrita representa o som da fala;
Combina só vogais ou só consoantes, fazendo grafias equivalentes para palavras diferentes. Por exemplo, AO para gato ou ML para mola e mula;
Pode combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável. Por exemplo, CAL para cavalo; Passa a fazer uma leitura termo a termo (não global).
*Desafio: Como conciliar a hipótese silábica com a hipótese da quantidade mínima de caracteres? E...
- Como adequar as formas gráficas que o meio lhe propõe à leitura dessas formas?
- Como separar palavras ao escrever, quando elas não são separadas na fala?
- Como tornar a escrita socializável, possível de ser lida por outras pessoas?


5. Nível 5- Hipótese Alfabética

A criança:

Compreende que a escrita tem uma função social: a comunicação;
Compreende o modo de construção do código da escrita;
Compreende que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores menores que a sílaba;
Conhece o valor sonoro de todas as letras ou de quase todas;
Pode ainda não separar todas as palavras nas frases;
Omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica;
Não tem problemas de escrita no que se refere a conceito;
Não é ortográfica nem léxica.
* Desafio: Como entender que falamos de um jeito e escrevemos de outro? E...
- Como aprender as convenções da língua?
- Como distinguir letras, sílabas e frases?

Emília Ferreiro e Ana Teberosck, na obra Psicogênese da Língua Escrita, dizem que se entende por alfabetizada a criança que dominou a base alfabética do sistema de escrita, que lê com compreensão e escreve textos com sentido possíveis de serem lidos, mesmo que apresentem erros de ortografia.

O professor precisa levar a criança a raciocinar sobre a escrita e, para isso, ele deve criar um ambiente rico em materiais e em atos de leitura e escrita, incentivando-as. Também, deve provocar interações entre os diferentes níveis, principalmente os mais próximos. Dessa forma, o professor não precisa trabalhar necessariamente com cada aluno, mas sim lhes permitir a comunicação, que é o principal instrumento da didática da aprendizagem da alfabetização.

Isto demonstra o valor do trabalho numa classe heterogênea e o quanto ele é viável, uma vez que a homogeneidade é característica apenas dos 1ºs momentos de uma classe remanejada, pois a evolução de cada criança é pessoal.

Em todos os níveis deve-se trabalhar o som das letras do alfabeto, o reconhecimento das formas das letras e a associação grafema-fonema. “Uma mesma atividade pode servir para aluno em qualquer nível do processo, contanto que ela englobe um espaço amplo de problemas e que o professor provoque diferentemente, questões e desafios adaptados a alunos em situações desiguais dentro da psicogênese”.

O professor deve ter o cuidado de não avaliar a criança como se estivesse em outra hipótese:

- Na escrita de pré-silábicos deve procurar avaliar tudo o que se referir a letras: o número e a ordem, seu tamanho e sua posição nas palavras e as iniciais e as finais;

- Na hipótese silábica - avaliar usando critérios alfabéticos , mas fazer análise da características da palavras no texto, dando mais ênfase à letra da 1ª sílaba e as 1ªs sílabas das palavras: “pode confrontar produções individuais e ditar palavras como mala, mole, mula que podem resultar ML ou palavras como pato, sapo, calo que podem resultar AO. Ao requerer a leitura dessas palavras, o professor coloca o aluno em conflito, uma vez que ele irá perceber que fez a mesma grafia para palavras diferentes”.

- Na hipótese alfabética, correções ortográficas não devem ser feitas e deve-se trabalhar produções individuais e coletivas dos alunos, nas letras de músicas conhecidas pelas crianças ou em qualquer texto que garanta efetivo envolvimento do aluno.

Além disso, algumas outras observações são importantes:


O professor deve considerar que não é a repetição que produz o conhecimento e, sim, o estabelecimento de múltiplas relações, o raciocínio lógico e o pensar sobre o que se faz;
A criança precisa entender a função social da escrita e a importância da linguagem oral e se sentir livre para se comunicar pela escrita e pela fala: seu texto não existe para ser corrigido, mas para ser lido e entendido;
“O papel do professor é importantíssimo.( Emilia Ferreiro disse, no Programa Roda Viva, TV Cultura, 1989, que) Se queremos alunos ativos na construção do conhecimento, o professor também tem que ser ativo. Fale menos e escute mais e trabalhe cognitivamente também com o que escuta e vê em seus alunos”.

Ao expressar-se por escrito, tudo tem sentido para a criança: um sinal, uma letra, um desenho. Para os educadores, a análise dessa maneira de escrever pode demonstrar muito. Assim, há que se fornecer à criança a oportunidade de manter um diálogo simples e de se colocar perante o mundo. Atualmente, está claro que o mais importante para a criança é, primeiramente, EXPRESSAR-SE. Ela constrói um texto sem muito significado para nós, mas é capaz de “ler” a mensagem que quis passar, e mesmo palavras mal escritas, rabiscos e desenhos iniciais deixam de ser tentativas de escrita para se tornarem escritas reais.

Alguns princípios básicos não podem ser perdidos de vista:



A pontuação e a ortografia serão trabalhadas gradativamente, respeitando-se as fases do processo pelo qual o aluno passa.
A introdução à norma culta ocorre paralelamente à capacidade de criação e se desenvolve de modo gradativo.
O professor deve ter claros os conteúdos a serem desenvolvidos ao longo do ano e trabalhá-los com flexibilidade e coerência.
O “fácil” e o “difícil” devem ser definidos tomando-se por base a perspectiva de quem aprende e não a do educador, que precisa se conscientizar de que o aluno aprende melhor e assimila com maior facilidade o que lhe interessa mais diretamente.
Repetir regras que não podem ser compreendidas não ajuda o aluno e não diz nada, nem a ele nem ao professor, que apenas orienta aqueles que sistematizam a aprendizagem.
Para que o aluno se aproxime do padrão convencional da língua, ele precisa ter modelos que possibilitem uma comparação. Por exemplo, em alguns momentos ele escreverá livremente, de acordo com suas próprias regras, seguindo seus pensamentos; em outros, o professor trabalhará modelos preparados cuidadosamente, “sem erros ortográficos”, que permitirão o confronto interior da criança.
A presença e o esclarecimento do professor neste momento de dúvida e de conflito são de fundamental importância. Não há por que dispensar exercícios e atividades que sistematizem conteúdos. No entanto, o aproveitamento será maior se os exercícios contiverem um vocabulário expressivo sugerido pelos alunos, composto por palavras que fazem parte da realidade das crianças e de seu cotidiano, que tenham relação com fatos acontecidos ou vivenciados em classe, na escola ou na comunidade.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

O retrato-Cecília Meireles

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Experiências com ferramentas interativas.


Experiências com ferramentas interativas.




Olá a todos partipantes do UCA, meu primeiro blog foi aberto nos cursos TICS e PITEC, que eu fiz, onde teve duração de 2 anos.
Foi importante ter aprendido, vejo que hoje ele facilitou muito para desenvolver a minha qualificação no UCA.
Eu utilizo as tecnologias com meus alunos do 1º ano, ensino fundamental através de jogos educativos como: jogo da memória, colorir desenhos on-line, ligue-ligue entre outros, com meus colegas blog, msn, orkut.
Em relação as expectativas e impactos com o Projeto UCA vamos ter muitos desafios devido ser uma novidade para os alunos, pois cada um vai receber o seu, eles ficarão felizes. Acredito e muito que vai dar certo o UCA, vamos ter alguns obstáculos, mas nada que não possa ser resolvido, temos que ter consciência que será uma ferramenta a mais, a qual já fazemos uso dela no Laboratório da Escola.